7 mitos sobre a venda direta

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Atualmente existe uma falta de conhecimento no processo de venda usando parceiros de venda direta. A maior parte das empresas temem entrar no mercado de venda direta online, por um motivo ou outro. O objetivo deste artigo é desmistificar alguns dos pontos mais persistentes desse processo.

 

Mito 1 – A venda direta é apenas para o setor de cosméticos

Quando se fala em venda direta no Brasil, logo se pensa em 2 ou 3 nomes de empresas de grande porte no setor de cosméticos. Logo, o empresário de outros ramos pensa na venda direta como algo fora da sua realidade. Talvez aí esteja a grande oportunidade. Realmente, no Brasil, mais de 50% do mercado de venda direta é do setor de cosméticos, mas quando olhamos o mundo, há uma pulverização muito maior, sendo que cosméticos corresponde a 32%, sendo o primeiro lugar ocupado por produtos de saúde e bem estar. Fonte

 

Mito 2 – É difícil criar uma rede de venda de parceiros

Esse é um mito que persiste e a primeira pergunta geralmente é “como criar a rede de parceiros de venda?”. Essa pergunta fazia sentido há alguns anos, mas em tempos modernos em que todas as categorias profissionais buscam uma renda secundária ou extra, montar a sua rede de parceiros é relativamente simples. Obviamente que uma rede qualificada leva um tempo para amadurecer. Mas pense nos profissionais que permeiam seu negócio: médicos, groomers, chefs, influencers e seus clientes. Se eles tiverem um modelo de baixo risco e ganho fácil, com certeza divulgarão os seus produtos.

 

Mito 3 – Meu revendedor vai comprar o produto para si mesmo e não para revender

Outro paradigma a ser quebrado é que as pessoas que deveriam revender o seu produto, estão comprando o produto para si mesmas, ganhando um desconto indevido. Talvez nesse caso, os empresários têm visto o copo “meio-vazio” em vez de vê-lo “meio-cheio”. Primeiro, elas compraram seu produto, ainda que o seu lucro tenha sido menor, entenda que o seu produto está na prateleira dela e não do seu concorrente. Segundo, para se tornar um advocator da marca e consequentemente um vendedor do seu produto, elas tem que se tornar clientes. Se você não está disposto a bancar esse cenário, sobretudo no início, é melhor não entrar no jogo.

 

Mito 4 – A venda direta é complexa contabilmente e fiscalmente 

A venda direta nasceu para usar caminhos contábeis e financeiros já existentes na empresa. Salvo exceções, você está fazendo uma venda para a sua revendedora com desconto, que revende com lucro para um terceiro (um cliente pagante). Na maior parte das vezes, você terá a mesma complexidade contábil de uma venda comum. Juridicamente há um caminho consolidado e que foi explicado no livro  Vendas diretas: Conceito jurídicos

Mito 5 – Minha revendedora precisará emitir nota fiscal

Sobretudo nos processos de venda direta online essa confusão pode ser verdadeira. No online ou no físico, a sua relação é com a sua revendedora (ou consultora). O que ela faz depois disso é para a empresa. Como exemplo de referência, compramos em duas grandes lojas que usam revendedoras que vendem no modelo online. Em nenhuma delas chegou uma nota fiscal emitida pela revendedora. Os modelos podem variar, mas em nenhum caso a revendedora precisa emitir nota fiscal. Você pode saber mais em https://www.abevd.org.br/vendas-diretas/marcos-regulatorios/

 

Mito 6 – A venda direta tem que fazer uma “lavagem cerebral” nos revendedores

Algumas vezes associamos a venda direta à empresas que criam megaeventos, e palcos onde o apresentador mais se assemelha a um extremista religioso arrebatando seus seguidores. De fato, existem algumas empresas que criam expectativas fora da realidade, aproveitando-se da situação de parte da população brasileira que neste momento briga para conseguir recolocação profissional. Mas o conceito básico da venda direta é a venda por parceiros em relações de ganha-ganha. Vale ressaltar que há milhares de empresas que vendem em modelos de parcerias, com faturamento considerável nem sequer são conhecidas do grande público. Não podemos aceitar que poucas que usam a ingenuidade das pessoas sejam a referência de um setor sério e que pode trazer altas rentabilidades. 

 

Mito 7 – O investimento em projetos de venda direta é muito alto

Esse é um mito que era verdadeiro até pouco tempo atrás. Criar um modelo de venda direta direta sem tecnologia nos dias atuais é algo impensável. Usando a tecnologia, nos defrontamos com empresas que criam soluções para grandes players. Essas empresas cobram milhares de reais, em projetos com payback garantido para esses grandes players com marcas super conhecidas e investimento multi-milionário em marketing, mas que inviabilizam para as empresas pequenas e médias. Por isso, o iFlip é uma solução online de venda por parceiros de baixo investimento e que pode abrir um novo e poderoso canal para sua empresa.

 

Conclusão

Quando falamos do modelo de venda direta, há um preconceito e associação do tema de empresas que geram expectativa fora da realidade, ao setor de cosméticos ou a investimentos em projetos tecnológicos fora da realidade. Na verdade, a venda direta pode ser um modelo possível para a maioria das empresas, um novo e poderoso canal de vendas. O iFlip é a solução de catálogos, que conecta a rede de parceiros de venda online para o modelo de venda direta. O iFlip foi desenvolvido pela Infotechnology que conecta milhares de revendedoras online em projetos de pequenas, médias e grandes empresas. Não importa se você está iniciando sua rede ou possui milhares de revendedoras, o iFlip que se adéqua ao momento do seu negócio.

Fábio de Oliveira

Sócio da Empresa Infotechnology que criou o produto Flip.net. A plataforma Flip.net cria o modelo de venda por parceiros pessoa física e jurídica. Mestre em Engenharia da Computação pelo IPT-São Paulo, ex-professor de pós graduação em Marketing Digital, trabalhou em diversas empresas de e-commerce, tendo sido alocado em projetos internacionais em San Bruno (Califórnia) e Banglore (India). Atualmente, possui cases de sucesso em modelos de venda baseada em performance de parceiros em empresas como Avon, Arezzo, Malwee e diversas empresas de médio porte.