Cada vez mais as empresas entendem que o trabalho com fins lucrativos pode sim gerar impacto social, e não há nada errado nisso. Pelo contrário, um modelo que possa atrair empresários e ao mesmo tempo gerar impacto social, trazendo vida mais digna a um número grande de pessoas deveria ser bem visto por todos.
Ocorre hoje um fenômeno muito similar ao mercado futebolístico com influencers digitais. O sucesso de alguns poucos inspiram milhares de jovens. Enquanto um influencer na crista da onda pode cobrar a partir de R$150.000,00 por uma postagem em redes sociais, a maioria dos chamados micro-influencers recebe, quando muito, brindes por suas postagens em redes sociais.
Saindo da ficção e indo para a realidade, o jornal “O tempo” de Belo Horizonte, fez uma matéria muito interessante sobre as influencers da periferia. Não que as micro-influencers sejam em sua maioria de camadas menos privilegiadas, elas realmente estão em todas as camadas, mas o impacto que o digital pode trazer na vida dessas jovens é ‘fora da curva’.
Nathaly Dias, 26 anos, é dona de um canal financeiro focado em pessoas de baixa renda, às quais chama de ‘baixa rendinhas’.
Essas influencers são o que os marqueteiros costumam chamar de micro-influencers. Possuem públicos menores entre 8 a 100 mil seguidores. Elas têm em comum, terem nascido em época de redes sociais e internet, terem desenvoltura na criação de vídeos, textos, posts que mostram a sua perspectiva de realidade. Essa característica gera uma autenticidade e autoridade ímpar quando falam de produtos e serviços. Isso porque elas falam e mostram a realidade.
O desafio que elas têm pela frente é transformar o sonho em realidade. Como ganhar dinheiro (talvez não milhões), mas o suficiente para uma renda falando do que amam no digital? Ou pelo menos terem uma renda extra com o que gostam de falar? Para todas elas sobra energia e disposição.
Enquanto na outra ponta, empresários de diversos ramos lutam para entrar na venda online digital, criando campanhas pagas e disputando com os budgets multi-milionários de empresas já estabelecidas. Na maioria das vezes, essas campanhas enchem os bolsos fundos Google e Facebook, gerando pouco ou nenhum resultado para os empresários.
Por que não unir as duas pontas de empresários e micro influencers e aproveitar essa energia para alavancar as vendas dos empresários, ao mesmo tempo em que se remuneram essas jovens influencers?
A sinergia é imediata. Elas possuem o público e afinidade digital. O empresário possui o produto e meios financeiros. Por que não uma parceria entre ambos?
O desafio é maior do que pode aparecer a primeira vista. De novo, o empresário tem a visão de ROI, ele espera que suas ações tenham resultados mensuráveis. Mas é muito dificil prever a receita que essas micro-influencers podem gerar.
Além disso, esse modelo, ao contrário dos influencers de grande alcance, só é viável se o processo for escalável, ou seja, com pouco esforço operacional, também o processo deve ser replicável em larga escala.
Nós do Flip.net acreditamos no modelo de venda por parceiros como uma forma de geração de lucros para os empresários, mas também para a geração de impacto social. O Flip.net permite remunerar as influencers mediante comissionamento, a partir das vendas que elas geraram. O modelo é escalável e permite a conexão de milhares de influencers, aproveitando canais de venda online já existentes na empresa.
Fábio de Oliveira
Sócio da Empresa Infotechnology que criou o produto Flip.net. A plataforma Flip.net cria o modelo de venda por parceiros pessoa física e jurídica. Mestre em Engenharia da Computação pelo IPT-São Paulo, ex-professor de pós graduação em Marketing Digital, trabalhou em diversas empresas de e-commerce, tendo sido alocado em projetos internacionais em San Bruno (Califórnia) e Banglore (India). Atualmente, possui cases de sucesso em modelos de venda baseada em performance de parceiros em empresas como Avon, Arezzo, Malwee e diversas empresas de médio porte.